USI

LA SOCIOLOGÍA JURÍDICA COMO DISCIPLINA TRANSVERSAL: TEMAS, AMBITOS Y FUNCIONES DEL JURISTA

Autores/as

Palabras clave:

sociología jurídica, enseñanza jurídica, investigación jurídica

Resumen

Este artículo analiza el papel de la sociología jurídica como asignatura fundamental en la formación de los juristas desde la licenciatura en derecho. La tesis es que la sociología que se enseña en las facultades de derecho no debe ser una mera reproducción de las investigaciones, teorías y métodos de las ciencias sociales, ni una simple introducción o sensibilización a las cuestiones sociales. Por el contrario, debe construirse como un campo transdisciplinario de enseñanza-investigación-extensión, en diálogo con las ciencias sociales, pero también con otras disciplinas fundamentales (como la economía, la teoría jurídica, la filosofía y la historia), con la dogmática jurídica y abordando los roles, ámbitos de decisión y problemas que marcan la actuación de los juristas. Para desarrollar este argumento central, ilustramos el potencial de la formación sociológica a partir de los estudios universitarios de derecho, con referencia al caso brasileño. Si el inicio de la institucionalización académica de la sociología jurídica en Brasil estuvo marcado por su tímida presencia en los planes de estudio (primero como asignatura optativa, luego como obligatoria, por exigencia del Ministerio de Educación) y por un contraste con la «verdadera» sociología producida en las facultades de ciencias sociales y con la dogmática jurídica cultivada en las facultades de derecho, hoy la articulación entre docencia e investigación en el campo de la sociología jurídica y su difusión a través de asignaturas optativas desde la licenciatura en derecho muestran un arraigo y desarrollo que abren nuevas posibilidades para el desarrollo del área.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Leonardo Marques de Souza, Universidad de São Paulo; Brasil

    Doctorando en Filosofía y Teoría General del Derecho por la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo (USP), con beca de la Coordinación para la Mejora del Personal de la Enseñanza Superior (Capes), Brasil. Graduado en Filosofía por la Universidad de São Paulo y licenciado por la Facultad de Educación de la Universidad de São Paulo. Licenciado en Derecho por la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo y por la Université Lumière Lyon 2 (PITES, Partenariat International Triangulaire d'Enseignement Supérieur), con intercambio en el marco del programa Erasmus Mundus (Unión Europea) en la Facultad de Derecho de la Universidad de Lisboa.

  • Lucas Fucci Amato, Universidad de São Paulo; Brasil

    Profesor Asociado del Departamento de Filosofía y Teoría General del Derecho de la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo (USP). Investigador visitante en las Universidades de Cambridge, Oxford y Harvard. Habilitación, posdoctorado, doctorado y licenciatura en Derecho por la USP. Vicepresidente de la Asociación Brasileña de Investigadores en Sociología Jurídica (ABraSD).

Referencias

Adorno, Sérgio. (1988). Os aprendizes do poder: o bacharelismo liberal na política brasileira, Rio de Janeiro, Paz e Terra.

Amato, Lucas Fucci. (2017). Construtivismo jurídico: teoria no direito, Curitiba, Juruá.

Amato, Lucas Fucci. (2018). “Função, estrutura e instituição na análise jurídica”, Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, v. 112, pp. 387-408.

Amato, Lucas Fucci. (2021). “Derecho y desarrollo, pluralismo jurídico, derechos humanos y neoconstitucionalismo: recepción y mutación de semánticas jurídicas en Brasil”, Revista Latinoamericana de Sociología Jurídica, v. 2, pp. 61-87.

Amato, Lucas Fucci. (2024a). “The legacy of Luhmann’s sociology of law: a trialogue among social theory, jurisprudence and empirical research”, Oñati Socio-Legal Series, v. 14,

n. 5, pp. 1359-1383.

Amato, Lucas Fucci. (2024b). “Da sociologia jurídica à teoria do direito: notas para uma abordagem sistêmico-institucional das arenas decisórias” Ensaios sobre filosofia do direito: fundamentos do direito, Rio de Janeiro, Lumen Juris, pp. 19-52.

Associação Brasileira de Pesquisadores em Sociologia do Direito (ABraSD). (2024). Anais de resumos, Niterói, Universidade Federal Fluminense.

Bobbio, Norberto. (1990). Contribución a la teoría del derecho, Madrid, Debate.

Campilongo, Celso Fernandes. (2011). “Assistência jurídica e advocacia popular: serviços legais em São Bernardo do Campo”, O direito na sociedade complexa, São Paulo, Saraiva, pp. 17-49.

Falcão, Joaquim. (2009). “Classe digitente e ensino jurídico: uma releitura de San Tiago Dantas”, Cadernos FGV Direito Rio, Educação e Direito, v. 3, pp. 39-80.

Faria, José Eduardo y Campilongo, Celso Fernandes. (1991). A sociologia jurídica no Brasil, Porto Alegre, Fabris.

Ferraz Junior, Tércio Sampaio. (2008). Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação, 6 ed., São Paulo: Atlas.

Gordon, Robert W. (2002). “Modes of Legal Education and the Social Conditions that Sustain Them”, Yale Law School Legal Scholarship Repository.

Hart, Herbert Lionel Adolphus. (2012) The concept of law, 3 ed, Oxford, Oxford University Press.

Junqueira, Eliane Botelho. (1993). A Sociologia do Direito no Brasil: introdução ao debate atual, Rio de Janeiro, Lumen Juris.

Kelsen, Hans. (2006). Teoria pura do direito, 7 ed, São Paulo, Martins Fontes.

Lafer, Celso. (1988). A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt, São Paulo, Companhia das Letras.

Lopes, José Reinaldo de Lima. (2012). O direito na história, 4 ed, São Paulo: Atlas.

Lopes, José Reinaldo de Lima. (2014). Naturalismo jurídico no pensamento brasileiro, São Paulo, Saraiva.

Lopes, José Reinaldo de Lima. (2017). “Código Civil e ciência do direito entre sociologismo e conceitualismo”, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a. 178, n. 473, pp. 77-96.

Luhmann, Niklas. (2004). Law as a social system, Oxford, Oxford University Press.

Macedo Junior, Ronaldo Porto. (2013). Do xadrez à cortesia: Dworkin e a teoria do direito contemporânea, São Paulo, Saraiva.

Macedo Junior, Ronaldo Porto y Piccolo, Carla Henriete Bevilacqua. (2014). “Remarks on the Philosophy of Law in Brazil in the Twentieth Century”, Problema, Anuario de Filosofía y Teoría del Derecho, n. 8, pp. 179-224.

Madeira, Lígia Mori y Engelmann, Fabiano. (2013). “Estudos sociojurídicos: apontamentos sobre teorias e temáticas de pesquisa em sociologia jurídica no Brasil”, Sociologias,

v. 15, n. 32, pp. 182–209.

Maldonado, Daniel Eduardo Bonilla. (2012). “O formalismo jurídico, a educação jurídica e a prática profissional do direito na América Latina”, Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás, v. 36, n. 2, pp. 101-134.

Neves, Marcelo. (2003). “Pesquisa interdisciplinar no Brasil: o paradoxo da interdisciplinaridade”, Workshop Legal Education in Latin America, São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, pp. 1-7.

Neves, Marcelo. (2023). “Self-peripheralization of the legal theory: the Brazilian case”,

Rechtstheorie, v. 54, n. 3-4, pp. 203-235.

Oliveira, Luciano. (2003). “Direito, sociologia jurídica, sociologismo: notas de uma discussão”, Estudos Universitários, v. 21, n. 4, pp. 27-46.

Oliveira, Luciano. (2022). Manual de Sociologia Jurídica, 2 ed., Petrópolis, Vozes.

Pound, Roscoe. (1907). “The need of a sociological jurisprudence”, Green Bag, v. 19, n. 10,

pp. 607-615.

Ribeiro, Rodrigo Marchetti; Della Monica, Matheus y Amato, Lucas Fucci. (2025) “Kelsen and legal sociology: on the supposed alienation of the Pure Theory of Law”, Hans Kelsen: the science and the politics of law, Rio de Janeiro, Sankoré.

Sabadell, Ana Lucia. (2017). Manual de Sociologia Jurídica, 7 ed., São Paulo, Revista dos Tribunais.

Santos, Thais Lemos dos. (2018). Cartografia de uma disciplina (ou de uma matéria ou, ainda, de um conteúdo): a Sociologia Jurídica no mundo acadêmico do direito, Dissertação de Mestrado em Sociologia e Direito, Niterói, Universidade Federal Fluminense.

Schwarcz, Lilia Moritz. (1993). O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil, 1870-1930, São Paulo, Companhia das Letras.

Unger, Roberto Mangabeira. (2004). O direito e o futuro da democracia, São Paulo, Boitempo.

Venâncio Filho, Alberto. (1982). Das arcadas ao bacharelismo: 150 anos de ensino jurídico no Brasil, 2 ed, São Paulo, Perspectiva.

Villas Bôas Filho, Orlando. (2018). “O desenvolvimento dos estudos sociojurídicos: da cacofonia à construção de um campo de pesquisa interdisciplinar”, Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, v. 113, pp. 251-292.

Villas Bôas Filho, Orlando. (2019). “Desafios da pesquisa interdisciplinas: as ciências sociais como instrumentos de vigilância epistemológica no campo dos estudos sociojurídicos”, Revista de Estudos Institucionais, v. 5, n. 2, pp. 530-558.

Weber, Max. (2004). Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva, v.

2, Brasília, Editora da Universidade de Brasília.

Normativas y documentos

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. (2017). Projeto Pedagógico da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, USP.

Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. (2022). Projeto Pedagógico Faculdade de Direito UFMG, Belo Horizonte, UFMG.

Faculdade de Direito da Universidade de Brasília. (2008). Projeto Pedagógico da Faculdade de Direito da UnB, Brasília, UnB.

Ministério da Educação e do Desporto. (1994). Portaria 1.886, de 30 de dezembro de 1994, Diário Oficial.

Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Superior. (2004). Resolução CNE/CES no 9, de 29 de setembro de 2004, Diário Oficial.

Descargas

Publicado

2025-08-31

Cómo citar

LA SOCIOLOGÍA JURÍDICA COMO DISCIPLINA TRANSVERSAL: TEMAS, AMBITOS Y FUNCIONES DEL JURISTA. (2025). Revista Latinoamericana De Sociología Jurídica, 10, 138-170. https://ojs.usi.edu.ar/rlsj/article/view/124