A PROTEÇÃO DA PRIVACIDADE NAS SOCIEDADES MODERNAS UM OLHAR DE BIOPOLÍTICA
Palavras-chave:
privacidade, governo, lei, biopolíticaResumo
A atual pandemia chamou a atenção em todo o mundo para o controle exercido pelos Estados sobre as populações que eles governam. Estão se tornando visíveis "espaços" sociais que, dado o cenário sanitário atual, exigem ser monitorados e regulados através da ação coercitiva e simbólica implantada pelos Estados nos territórios.
Instala-se assim um debate em torno do caráter que hoje assume o exercício da política, assim como o papel do Estado no exercício da governabilidade; encontrando por outro lado o indivíduo e o social, que acaba sendo objeto de tal regulamentação e intervenção institucional.
Assim, todo poder acaba gerando em seu desenvolvimento uma contra-potência ou resistência, que atualmente assume a forma de multidão, plural, diversa e espontânea; realizando uma reconstrução permanente da sociedade civil contra o controle e a vigilância implantados pelas instituições estatais através de estratégias baseadas na micropotência, onde a lei é apresentada como uma de suas principais ferramentas tanto dentro como fora das fronteiras nacionais.
Downloads
Referências
Adorno, Theodor. (2020). Rasgos del nuevo radicalismo de derecha, Barcelona, Taurus.
Agamben, Giorgio. (2003). Homo Sacer. El poder soberano y la nuda vida, Valencia, Pre- Textos.
Arendt, Hannah. (2008). La promesa de la política, Barcelona, Paidós. Arendt, Hannah. (2009). La condición humana, Buenos Aires, Paidós. Benjamin, Walter. (1982). Para una crítica de la violencia, México, Premiá.
Catelli, Nora. (2007). En la era de la intimidad, Buenos Aires, Beatriz Viterbo Editora.
Deleuze, Gilles. (2005). Derrames. Entre el capitalismo y la esquizofrenia, Buenos Aires, Cactus.
Eagleton, Terry. (2006). La estética como ideología, Madrid, Trotta.
Foucault, Michel. (2006). Seguridad, territorio, población, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica.
Foucault, Michel. (2009). La hermenéutica del sujeto, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica.
Habermas, Jürgen (2008). Más allá del estado nacional, Madrid, Trotta. Han, Byung-Chul. (2012). La sociedad del cansancio, Barcelona, Herder.
Laclau, Ernesto y Chantal Mouffe. (2015). Hegemonía y estrategia eocialista. Hacia una radicalización de la democracia, Madrid, Siglo XXI.
Negri, Antonio y Michael Hardt. (2000). Imperio, Massachusetts, Ediciones Harvard University Press.
Pardo Torío, José Luis. (1998). “Políticas de la intimidad. Ensayo sobre la falta de excepciones”, Logos. Anales Del Seminario De Metafísica, No. 32, pp. 145-196.
Pardo Torío, José Luis. (2004). La intimidad, Valencia, Pre-Textos.
Sibilia, Paula. (2008). La intimidad como espectáculo, Fernández Labriola, Rodrigo, (trad.), Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica (Obra original publicada en 2008).
Virno, Paolo. (2003). Gramática de la multitud, Buenos Aires, Ediciones Colihue S.R.L.
Zelizer, Viviana. (2009). La negociación de la intimidad, Buenos Aires, Fondo De Cultura Económica.
Zizek, Slavoj y Frederic Jameson. (1998). Estudios culturales. Reflexiones sobre el multiculturalismo, Buenos Aires, Paidós.